Está poesia ficou em segundo lugar no poetizando
Terra querida
Em meio a gorjeios do sabiá
E alvoroço dos festivos
pardais
Douram os raios primeiros de
sol
São arautos anunciando
sinais
Vespertino irradiando
felicidade
É a vida iniciada em um dia
Na viva e linda cidade!
Desnudam-se de suas velhas
folhas
Estende seu tapete ao chão
Espetáculo repleto de
transformação
Despudorado e inspirador o
belo ipê
Veste-se de roxo, amarelo e
branco
Causando encanto em quem o
vê.
Graça e elegância é o voo da
garça branca
Sua sombra ao longo do lago
cristalino
Hipnotiza aos que a tudo
estão assistindo
Ciclistas e caminhantes em
perfeita interação
Parque, paço, botânico,
cidadão,
Unem-se em simbólico unir de
mão.
Imponente serra, sempre a
nos proteger
Deixou de ter dono, para a
todos pertencer.
O sonho da herança do rio...
Que um dia há de voltar
Jundiá em suas águas
correntes
Livre voltará a nadar!
O muro da escola é
pinacoteca
Em telas únicas emolduradas
Expõe traços da tenra idade
Criação de criança
inspirada.
Deste pertencer, sutil e
permissivo
Sou o feliz proprietário
Nem locador, tão pouco locatário.
É o germinar invasivo da
semente
Que aflora o fruto na humana
mente
Experimentar o real
pertencer
Ao que a todos por direito
pertence!
A cidade que poema inspirou
Em plena luz do dia
Quando a noite a penumbra
anuncia
Expira a mais doce poesia!
Prof. Gílberte
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